segunda-feira, 14 de junho de 2010

Diamante

Numa briga, não há quem tenha razão. Fui violentado, martelaram-me por inteiro. Cada batida doía forte dentro de mim. Mas depois de muitas arestas soltas, percebi que algo diferente havia acontecido. Estava mais maduro. Diferente. Mais forte. Percebi que cada batida me lapidava aos poucos. Estou buscando a perfeição. Que ela venha de braços abertos. Enquanto o opressor achava que estava me fazendo um mal. Ele produzia uma pedra preciosa.

2 comentários:

Josi Puchalski disse...

Nada como os sobreviventes, aqueles que lutam e levantam. Coheço uma frase que diz: tenha cuidado com os resilientes pois eles ja passaram pelo pior e estão aqui, de pé, cada vez mais fortes.

Beijo

lídia martins disse...

Como diria o honrado Guimarães Rosa:


"O senhor me desculpe, mas não vê que agui ninguém não quer se desgraçar?"

Me ocorre agora.
Tudo bem, não vamos desistir.
Continuemos, então.
Mesmo sabendo que vamos morrer tentando.