Eis o medo do homem
Que no fim do horizonte
no precipício caísse
Pequenos e limitados
O oceano aberto
dos demônios
aos sonhos devorar
E o medo que faz
a caça lançar-se
ao pescoço de seu algoz
Devorou demônios mil
O homem progrediu
Eis o medo do homem
Que no céu infinito
se perdesse além luar
Pequenos e desajeitados
no mundo das estrelas
extra terrestres
pudessem nos dominar
E o medo que faz
o pássaro voar
Lançou o homem ao céu
Fora daqui
O homem progrediu
E o medo do poeta
Progrediu...
o medo
De não haver mais natureza
Para seus versos inspirar
E com fumaça às brumas
As estrelas não enxergar
O homem progrediu
A poesia morreu
O poeta morreu
2 comentários:
bicho, meus pêlos ficaram arrupiados....
brother essa é num é boa naum é "ótima"... mto bom mesmo...adorei essa. vc é bom
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