quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Medo e Progresso

Eis o medo do homem
Que no fim do horizonte
no precipício caísse

Pequenos e limitados
O oceano aberto
dos demônios
aos sonhos devorar

E o medo que faz
a caça lançar-se
ao pescoço de seu algoz
Devorou demônios mil

O homem progrediu

Eis o medo do homem
Que no céu infinito
se perdesse além luar

Pequenos e desajeitados
no mundo das estrelas
extra terrestres
pudessem nos dominar

E o medo que faz
o pássaro voar
Lançou o homem ao céu
Fora daqui

O homem progrediu

E o medo do poeta
Progrediu...
o medo

De não haver mais natureza
Para seus versos inspirar
E com fumaça às brumas
As estrelas não enxergar

O homem progrediu
A poesia morreu
O poeta morreu

2 comentários:

Heitor de Troia disse...

bicho, meus pêlos ficaram arrupiados....

Jailson disse...

brother essa é num é boa naum é "ótima"... mto bom mesmo...adorei essa. vc é bom