Outro dia fui questionado e impelido a dar uma resposta entre duas alternativas. Todas e nenhuma. Fui tomado por uma estranha sensação, como se estivesse agoniado em uma sala fechada. Algumas palavras me causam medo. Prefiro as possibilidades. Viver a partir de uma lógica contingente. Mas a minha cabeça e historicidade não sabem o que é isto. Estou infectado com determinismos tautológicos. Repleto de um dualismo devastador. Não tenho medo de todas as palavras, até porque preciso delas para ser. Tenho medo das palavras fechadas. Entre certamente e de jeito nenhum, prefiro o talvez.
Polícleto Arteiro
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