Em tempos longínquos, no tempo da liberdade, veio uma onda gigante. Arrastando tudo existente... Povos, costumes, cultura, riqueza... Eles vieram de lá, pareciam deuses... Mas nós o vimos... Tempos e tempos se passaram. Um novo mal aconteceu. Num momento relapso do homem. O fogo chegou... Consumiu todo o homem. Ideias... cultura... dignidade... Eles estavam aqui, com ideias de lá. Mas nós o vimos... À meia noite enxergo o momento mais claro do dia. Vejo um furacão sujo... forte... Mas só de longe o vejo. Dentro parece limpo, parece não fazer nada de mal... Este devasta mais... este ninguém vê... Água, fogo, vento... Devastam, consomem... Mas este último... é mais letal. Nos arremessa pra longe. Nos tira de nós mesmos... pra fora daqui... Este eu vejo... Este, ninguém vê...